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O descaso do governo em não atender à reivindicação da COBAP de reajuste igual para todos os aposentados e pensionistas está cada vez mais gerando perdas salariais e aumentando a migração de pessoas para a faixa de apenas um salário mínimo ano após ano. Permitir aumento real apenas para os que recebem o salário mínimo é uma injustiça muito grande, pois deixa de fora mais de 11 milhões aposentados e pensionistas que ganham acima do salário mínimo e prejudica também suas respectivas famílias. A consequência dessa política é que o valor médio atual conjugado das aposentadorias e pensões é de apenas R$ 1.245,06, sendo que a média das aposentadorias é de R$ 1.319,13 e a média das pensões é de R$ 1.171,00. Em termos de salário mínimo, o valor médio conjugado equivale a apenas 1,31, ou seja, apenas 31% a mais. Isso é um absurdo! O baixo valor médio em relação ao salário mínimo indica claramente a desvalorização das aposentadorias e pensões pela política de não concessão do aumento real. Analisando as regiões, temos que a Região Norte possui o valor médio de R$ 1.015,74; a Região Nordeste, R$ 1.007,01; a Região Sudeste, R$ 1.395,37; a Região Sul, R$ 1.249,04; e a Região Centro-Oeste. R$ 1.167,00. Em relação aos Estados da Federação, os 05 maiores de valor médio são: São Paulo, com R$ 1.507,58; Rio de Janeiro, com R$ 1.440.11; Santa Catarina, com R$ 1.285,37; Rio Grande do Sul, com R$ 1.261,37; e Paraná, com R$ 1.205,70. Dinheiro para melhorar os valores das aposentadorias e pensões sempre existiu. O problema são os desvios de recursos através da DRU, renúncias, desonerações, devedores e sonegação. A COBAP continuará na luta pela recuperação das perdas salariais dos aposentados e pensionistas, que já alcança 86%. Assessoria econômica da COBAP
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