A CAIXA DE ASSISTÊNCIA E SAÚDE DOS EMPREGADOS DOS CORREIOS, fundada em 30 de abril de 2013, é uma entidade de autogestão em saúde, sem fins lucrativos é registrada na ANS como operadora de planos de assistência à saúde. Portanto, a garantia financeira é de responsabilidade dos Correios e, que tem feito os repasses para o pagamento aos fornecedores dos serviços e clinicas especializadas e, também é responsável pelas indicações politicas para os postos de comando de acordo com o partido dominante, sem muita preocupação, como temos constatado, com uma gestão de qualidade na prestação dos serviços de atendimento, prevenção e assistência à saúde do trabalhador, aposentado e dependentes. Isso é uma lástima. Prova disso é que em apenas 03 (três) anos de existência, teremos como certeza no mínimo 04 (quatro) presidentes indicados sem qualificação (com uma exceção) técnica necessária ao desempenho e à responsabilidade requerida pelos cargos. Todas as posições estratégicas sofrem o abalo das mudanças que chegam até às regionais, como se fora um “arrastão de praia”, não há empresa que possa sobreviver sem turbulência em sua gestão, que gera desconforto, insegurança e possíveis prejuízos financeiros decorrentes da interrupção de projetos em andamento e, a substituição de um corpo técnico por um nefasto apadrinhamento político, como ocorreu recentemente e de forma escancarada. Com isso o nível de insatisfação e de reclamações tem aumentado comprometendo uma instituição que se propunha a ser modelo e referência aos seus beneficiários e fornecedores de serviços. Em sua fase inicial, os instrumentos e os recursos disponibilizados pela operadora permitiu a adoção do CIB e marcação direta das consultas que foram classificados como avanços e por isso comemorados. A Federação dos Aposentados dos Correios foi uma das pioneiras num passado recente em compor com as demais entidades representativas uma comissão para criação da caixa de assistência para cuidar da prevenção e saúde dos trabalhadores e para os trabalhadores. Essa era a proposta dessa comissão em 2004, mas em 2011/2012 a federação dos aposentados voltou provocar a discussão sobre criação dessa caixa porque tendo compromissos não resolvidos nos Correios Saúde, com todos colegas que aposentados antes de 1986 que ficaram de fora do atendimento dos serviços médicos/odontológicos, assim como os (as) pensionistas perdem a condição de beneficiário (a) após 180 (cento e oitenta) dias do falecimento do titular. Na assembleia do dia 30 de abril de 2013, participamos e aprovamos o estatuto e a criação da Postal Saúde e, desde então somos conselheiros eleitos pelos beneficiários tendo como suplente um grande parceiro: Nei Beixiga. Todas as movimentações e anomalias que ocorrem os Conselheiros estão acompanhando pedindo providências, ou seja, correção de rumos. Temos limites para atuação, quando as indicações dos gestores alienígenas sem qualificação técnica para a gestão ficam somente à critério do presidente da mantenedora e de sua assessoria. O prato indigesto é entregue pronto e, ao Conselho cabe fiscalizar a atuação e pedir informações sobre ações que estão sendo empreendidas de que forma e os resultados da gestão. Como já mencionamos a rotatividade na administração, assessorias e gerências estão altas e, as melhorias que são propostas estão sendo transferidas para a nova gestão e, outras são identificadas na administração estreante. Sem considerarmos os novos problemas no atendimento com a suspensão dos serviços por falta de pagamento e pedido de descredenciamentos, demora na liberação de alguns exames, emissão de boletos; as pendências levantadas pela federação dos aposentados, parceiro de primeira hora, até hoje não mereceram a consideração e atenção que os aposentados e pensionistas aguardam há mais de 14 (quatorze) anos. São vidas que se foram ou estão definhando e, soluções que não vem. Enquanto isso, considerando o novo cenário politico, nos preparamos para recepcionarmos, possivelmente, nova administração de afilhados que devem chegar como as demais, isto é, aparelhando tudo não aproveitando o pessoal com capacidade técnica comprovada da casa e, levando ao pé da letra, isto é, literalmente, que a “ Postal Saúde é uma empresa para ser chamada de sua”. Cabe-nos continuar cumprindo a nossa missão, como membro de um colegiado de orientação estratégica e deliberação, fiscalizar e cobrar nesse momento em que completamos 03 (três) anos de existência que a POSTAL SAÚDE, proceda a reforma do estatuto, melhore a qualidade da gestão e ofereça um atendimento sem interrupções e voltado à satisfação prevenção e ao bem estar de mais de 420 mil vidas que dependem dessa instituição num momento de dor, angustia e sofrimento. LAERTE ALVES SETUBAL CONSELHEIRO DELIBERATIVO DA POSTAL SAÚDE ELEITO