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Estudo da USP em parceria com organização continental mostrou aumento de doenças crônicas e limitações de idosos 17 anos depois de primeiro estudo
Os idosos paulistanos da atual geração mostraram um aumento no número de doenças crônicas, maior dificuldade e limitações para realizar tarefas básicas, como tomar banho e ir ao banheiro sozinhos, de acordo com o estudo feito pela USP, em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde. Os dados mostram que a população idosa, em geral, não é capaz de se vestir, andar ou comer sozinhos. Entre essa população, a tarefa básica mais difícil é a de se vestir (21,1%), seguida por levantar ou sentar sozinho (14,4%) e andar pela casa (10,7%), o que mostra que essas pessoas necessitam de ajuda para executar as atividades e precisam de cuidadores. Desde o ano 2000, é realizado um inquérito sobre o estado de saúde e qualidade de vida dos idosos em sete cidades da Amérca Latina e Caribe que apresentaram rápido envelhecimento populacional. As metrópoles envolvidas são Bridgetown (Barbados), Buenos Aires (Argentina), São Paulo (Brasil), Santiago (Chile), Havana (Cuba), Cidade do México (México) e Montevidéu (Uruguai). Segundo Yeda Duarte, coordenadora do estudo os resultados se mostraram preocupantes diante dos problemas apresentados pelos jovens idosos, ou seja, pessoas entre 60 e 64 anos . "O que mais surpreendeu foi o fato de problemas que deveriam afetar pessoas mais velhas, na faixa dos 80 anos, como não conseguir se vestir ou andar sozinhos, serem prevalentes entre os novos idosos", afirma a pesquisadora. "A média é de que a população, em geral, está chegando aos 60 anos com limitações, e não deveria estar fragilizada nessa idade, porque a perspectiva é que, com os anos, suas limitações vão aumentar", explica Yeda.
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