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Após detectar forte resistência do Congresso Nacional ao projeto da reforma da Previdência, o PMDB lançou, na última sexta-feira (3), campanha em tom de ameaça caso a reforma não seja aprovada. Em material lançado nas redes sociais do partido, a campanha relaciona a não aprovação do projeto com o fracasso de importantes programas sociais já consolidados. “Se a reforma da Previdência não sair, tchau Bolsa Família, adeus Fies, sem novas estradas, acabam programas sociais”. Para o presidente da COBAP, Warley Martins, “é absurdo o terrorismo que o governo está fazendo para aprovar a reforma de um sistema que é comprovadamente superavitário”. A COBAP e diversas entidades de trabalhadores e aposentados estão realizando um forte trabalho, com estudos da Anfip, de desmistificação do déficit, que denuncia o imenso desvio de recursos da Previdência. Por outro lado membros do governo insistem que, caso não haja reforma, a Previdência irá quebrar. “Precisamos garantir a perpetuidade do sistema da Previdência. O nosso déficit é de R$ 150 bilhões e só aumenta”, afirmou o deputado Baleia Rossi (PMDB-SP) reafirmando a posição do governo em relação às reformas. Ainda na sexta-feira (3), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, após reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o secretário da Previdência, Marcelo Caetano, que a reforma deve ser votada na segunda quinzena de abril. “Nem acho que a idade mínima é um ponto polêmico porque você está caminhando primeiro para uma regra que já existe na Constituição, 65 anos. Já existe nos principais países no mundo. Todo mundo está vivendo mais. Todo mundo quer trabalhar mais”, afirmou.
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